No campo das finanças e da economia pública, denomina-se “reajuste” a todas as correções que são feitas a uma moeda corrente, com o objetivo de restaurar o poder de compra que tinha no início. Em outras acepções, pode ser definido simplesmente como a ação e efeito do “reajuste”, aquele processo no qual um objeto, que está desajustado uma segunda vez, é reajustado. Da mesma forma, o reajuste pode ser denominado aumento ou redução do salário que o trabalhador recebe, seja ele geral, seja aquele obtido por meio de promoção. A palavra origina-se do acréscimo do prefixo “re” à palavra “ajustar”, cuja raiz é justa e que, etimologicamente, vem do latim “iustus”.
Os reajustes ocorrem quando, por exemplo, os preços dos serviços de uma empresa são reajustados e, então, por circunstâncias externas a ela, têm que ser reajustados. Geralmente, isso ocorre como resultado da inflação; Esse fenômeno, estudado principalmente em macroeconomia, é o aumento esporádico ou sistemático dos preços, que pode ser causado por duas situações: excesso de liquidez no mercado ou inflexibilidade que ocorre na produção, além da combinação de ambas. Da mesma forma, a inflação muitas vezes está relacionada à desvalorização da moeda, o que contribui para uma maior alta de preços, ou seja, provoca mais ajustes.
A compra de energia também é um conceito relacionado. Este é definido como o poder de compra sobre qualquer produto que uma pessoa possui, e é determinado pelo valor da moeda utilizada, a um nível internacional. Isso pode diminuir ou aumentar a congruência com a inflação.