SiRNAs são átomos de RNA que manifestam uma fita duplicada de 20-21 nucleotídeos totalmente complementar, originada de um extenso RNA de fita dupla. Os siRNAS eliminam a manifestação dos genes alvo, através da incisão do RNA mensageiro, permanecendo em duas partes, pelo contato da fita antisense do siRNA, com o complexo RISC.
Posteriormente, as duas metades do RNA são reduzidas pela estrutura celular, o que acarreta o cancelamento da manifestação do gene. Por outro lado, os siRNAs promovem as alterações que ocorrem no DNA, permitindo o encobrimento da cromatina, uma vez que auxilia no desenvolvimento de segmentos de heterocromatina através do complexo RITS.
O siRna também pode ser colocado exogenamente dentro das células, usando mecanismos de transfecção baseados na ordem complementar de um gene específico, a fim de diminuir representativamente sua expressão.
Os SiRNAs, da mesma forma, atuam em outras vias ligadas ao RNAi (RNA Interference) como uma espécie de protetor antiviral. Ressalte-se que a complexidade dessas rotas é, sem dúvida, o objetivo das investigações aprofundadas que possibilitaram sua descoberta, fato que foi creditado aos cientistas Andrew Fire e Craig C. Mello e pelo qual receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia..
A interrupção da expressão de um gene prejudica tanto a manifestação de sua proteína, quanto a manifestação de outras proteínas com as quais ele está em contato. A referida interrupção nos elementos que compõem a transcrição pode afetar todos os genes aos quais esses fatores se ligam.
Deve-se acrescentar que o uso mais próximo da tecnologia de iRNAs é para esclarecer a função dos genes, independentemente de ser feito individualmente ou por via celular.
Houve muitos testes em que os siRNAs mostraram sua especificidade ao omitir alelos mutantes, com apenas uma única diferença de nucleotídeo.
Acredita-se que, no futuro, essa tecnologia, quando utilizada terapeuticamente, representará novas expectativas em torno de diversas doenças, uma vez que seu uso pode prevenir ou omitir genes envolvidos em doenças como o câncer.
