A supressão é uma estratégia usada pela mente, um mecanismo de defesa, para evitar pensamentos que podem ser desconfortáveis ou irritantes quando surge um dilema emocional. A psicologia usa a palavra "supressão" para se referir a um mecanismo adaptativo ou de defesa pelo qual a pessoa enfrenta seus conflitos emocionais e ameaças de natureza externa e interna, evitando intencionalmente pensar sobre aqueles desejos, problemas, experiências ou sentimentos que causam desconforto, ou que os continha e não permitia que se expressassem sem o uso da repressão.
Nesse sentido, esse mecanismo permite ao homem evitar os comportamentos ou situações que podem levar à satisfação de suas necessidades em detrimento ou escravidão de outrem. Isso pode ser verificado, por exemplo, no caso de quem decide não pensar em sexualidade no ambiente de trabalho, pois pode trazer riscos no ambiente de trabalho, a ponto de perder a fonte de emprego.
Portanto, por meio da exclusão, a pessoa exerce controle específico sobre si mesma. O poder de supressão pode ser especialmente eficaz em um determinado contexto. Por exemplo, para combater o pensamento negativo. Nesse caso, a pessoa pode treinar o hábito consciente de trocar um pensamento negativo por um positivo que seja alternativo e cuja mensagem seja mais esperançosa.
Fugir de problemas e medos não os resolve. Da mesma forma, no caso de sofrer de certo medo, pode-se praticar o exercício de parar no pensamento, ou seja, deixar a mente em branco para libertar a mente de preocupações e recuperar energias positivas. Cada ser humano luta com seus próprios medos e inseguranças.
Porém, a supressão não é a poção mágica da felicidade humana, pois há especialistas que também apontam os riscos que você pode ter de virar as costas para uma determinada realidade, pois aqueles pensamentos que você deseja ignorar, às vezes podem surgir com ainda mais força.. Como acontece com a repressão, tudo o que é reprimido pode tender a vir à tona com ainda mais força, por exemplo, nos sonhos.
Da mesma forma, fala-se em eliminar partes que não são vitais para o desenvolvimento de uma apresentação oral, além da eliminação de certos elementos dos textos; O melhor exemplo disso pode ser visto nas edições de certos livros, onde certos capítulos são excluídos, pois se dedicam apenas a abordar questões sobre o meio ambiente e a psicologia dos personagens.