A totalidade é um princípio filosófico que define todo esse conjunto universalista que abrange todos os aspectos da existência e não apenas a visão parcial ou simplista de um sistema implantado. Para Marx a totalidade reside na análise da sociedade como um todo e não de forma fracionária, pois para ele a sociedade é mais do que a soma das pessoas.
Por isso, quando se usa o termo totalidade, é porque todos os elementos associados a uma realidade estão envolvidos naquele contexto e todos os seus fatores são incorporados, sem nenhum deles ficar de fora. Por exemplo, se se refere ao campo esportivo, um time de futebol é composto por 11 jogadores, nem um a mais, nem um a menos. Não é possível que outro jogador se junte à equipe, pois isso está estipulado nas regras do jogo.
Popularmente, quando se fala em totalidade, é porque algo se apresenta de forma completa ou geral. Por exemplo, se você ler no noticiário que a greve dos trabalhadores da saúde foi integralmente cumprida, é porque todos os sindicalistas cumpriram essa manifestação.
Se levado ao contexto familiar, a totalidade é representada pelo número de membros dessa família, ou seja, o pai, a mãe e os dois filhos.
Por outro lado, e de uma perspectiva marxista, o todo foi desintegrado pela sociedade burguesa devido ao surgimento de divisões no trabalho, rivalidades de classe e as muitas contradições sociais relacionadas com a burguesia.
