O termo ultimato tem origem etimológica do latim “ultimato”, esta palavra é aplicada para indicar uma resposta definitiva, sem possibilidade de mudanças, que foi tomada após um consenso ou negociação; Desta forma, o ultimato é a resolução final de uma infinidade de pedidos anteriores que não puderam ser resolvidos de forma eficaz, acima de tudo é um acordo inquebrantável, pois exige que a outra parte do acordo cumpra o pedido exposto. Dentro de um determinado período de tempo, se aquela parte não cumprir a solicitação, ela será indefinidamente excluída das negociações futuras e as ameaças anteriormente expostas no ultimato serão executadas.
Desta forma, o ultimato é uma forma de obrigar a parte contratual a cumprir o que foi solicitado em troca do serviço oferecido, sob o risco de que o cumprimento do seu trabalho a exime de consequências futuras; Esses ultimatos podem ser executados legal ou ilegalmente, podem ser aceitos em juízo, dependendo do bom senso com que se trate da consequência do não cumprimento do contrato e da solicitação que está sendo exigida.
Os ultimatos são aplicados em situações extremas ou limites onde um tempo suficientemente longo foi cumprido ou numerosas oportunidades foram dadas para as partes de um acordo cumprirem suas obrigações; Este termo, segundo sua conceituação, é muito comum de se ouvir coloquialmente entre brigas de casas ou entre indivíduos da mesma comunidade, como: "Julio, estou te dando um ultimato, se você não parar de beber nos finais de semana eu me divorciado".
Durante processos ilegais como sequestros, os policiais especialistas em atuar como intermediários quando há muito tempo conversam com o criminoso tomam a via do ultimato, onde aproveitam para alertar o agressor sobre as consequências de continuar a resistir à prisão, que Na maioria dos casos se traduz em uma ameaça à vida do refém, pois o nervosismo ou a raiva dos sequestradores aumentam, por isso essa é a última opção do intermediário.