Venetoclax é um medicamento em estágio experimental desenvolvido para tratar a leucemia linfática crônica E a leucemia mieloide aguda; Em 2015 o FDA aprovou a autorização desse medicamento, trazendo efeitos satisfatórios aos pacientes que o tomaram.
Venetoclax está sendo desenvolvido por Abbvie e Genentech, um membro do Grupo Roche. A leucemia linfocítica crônica (LLC) é normalmente um câncer de crescimento lento da medula óssea e do sangue, no qual os tipos de glóbulos brancos chamados linfócitos se tornam cancerosos e se multiplicam de forma anormal, razão pela qual Venetoclax inibe o ataque nas células produzindo grande melhora em pacientes que sofrem desta doença.
Este medicamento pode causar efeitos colaterais como:
A síndrome de lise tumoral (TLS) é causada pela rápida degradação das células cancerosas, causando insuficiência renal, a necessidade de tratamento de diálise e pode levar à morte.
Contagens baixas de glóbulos brancos (neutropenia) são comuns com este tratamento, mas também podem ser graves. O seu médico fará análises ao sangue para verificar os seus hemogramas durante o tratamento. Deve informar o seu médico imediatamente se tiver febre ou quaisquer sinais de infecção. Também pode incluir diarreia, náuseas, sensação de cansaço.
Venetoclax foi avaliado em um estudo de grupo único com doses de mais de 100 pacientes com LLC. Todos os pacientes inscritos no estudo haviam recebido tratamento anteriormente, muitos haviam recebido múltiplas terapias.
Quase 80% dos pacientes no estudo responderam ao venetoclax e , em cerca de 85% desses pacientes, as respostas duraram um ano ou mais. A droga foi especialmente eficaz em pacientes com mau prognóstico, mesmo em pacientes cujos tumores não respondem ao tratamento quimioterápico.
O efeito colateral mais tóxico foi a síndrome de lise tumoral, que ocorreu em 3 dos primeiros 56 pacientes tratados, um dos quais morreu. O esquema de dosagem no estudo foi alterado posteriormente, administrando venetoclax em um esquema de dosagem escalonado, o que reduziu o risco de síndrome de lise tumoral.
