A violência obstétrica é o abuso físico, sexual e verbal, intimidação, coerção, humilhação e agressão que ocorre durante o trabalho de parto e no momento do parto da mulher, por equipes médicas, enfermeiras e parteiras. Em suma, violência obstétrica é toda vez que uma pessoa em trabalho de parto ou parto sofre abuso ou desrespeito por seus direitos, incluindo ser forçada a se submeter a procedimentos contra sua vontade, nas mãos de pessoal médico.
A violência obstétrica ocorre em hospitais de todo o mundo, inclusive nos Estados Unidos.
A violência obstétrica ocorre em um amplo espectro e inclui o seguinte:
- Exames vaginais sem consentimento.
- Cirurgia de cesariana forçada.
- Força física para evitar o parto enquanto espera a chegada do médico.
- Contenção física durante o trabalho de parto.
- Comentários sexuais ou agressão sexual durante exames ou procedimentos.
- Intimidação em procedimentos, como indução, episiotomia ou cesárea, sem motivo médico.
A Aliança Nacional para Mulheres e Famílias e a Conexão do Parto também discute os direitos específicos de mulheres grávidas e mães em um documento chamado "Os Direitos das Mulheres Grávidas".
Quando esses direitos são ignorados ou negados à força no parto, é violência obstétrica e é ilegal. Atualmente, o processo de denúncia desse tipo de abuso nem sempre é direto ou simples. A mulher afetada pode começar entrando em contato com o escritório administrativo de seu hospital para registrar uma reclamação formal.
Além de buscar justiça por maus-tratos durante o parto, aquelas que sofreram violência obstétrica também devem lidar com a cura do trauma de nascimento. Curar e se recuperar de um nascimento traumático é uma parte crítica de sua saúde e bem-estar de curto e longo prazo. Improving Birth oferece um guia de recursos gratuito “Pathways to Healing” para ajudá-lo neste processo.
Até que mais famílias se manifestem contra o abuso e o mal que aconteceu no ambiente de maternidade, o ambiente não mudará e os provedores e a equipe continuarão a praticar da mesma maneira. Embora a violência obstétrica não seja a norma para todas as pessoas que dão à luz em hospitais, ela acontece e acontece com mais frequência do que deveria (dica: nunca deveria acontecer!).