É qualquer fato ou supressão que, ilegitimamente, implique prejuízo à sobrevivência da vítima; Manifesta-se através de: perda, furto, transformação, ocultação, destruição ou retenção de bens, instrumentos de trabalho, documentos ou recursos econômicos, destinados à satisfação de suas necessidades.
Embora geralmente esta forma de violência seja contra adultos, também há casos em que a violência patrimonial é contra adolescentes ou crianças, quando há apropriação indevida de bens, benefícios pecuniários ou em espécie, pertencentes ao menor por um parente ou pessoa autorizada.
O caso mais frequente de violência patrimonial surge dentro do casamento. O casamento é uma instituição onde o homem e a mulher adquirem deveres e direitos; tudo o que é adquirido dentro dele pertencerá a ambos. Porém, é o homem que, geralmente, se encarrega de administrar as despesas da casa, razão pela qual quando surgem conflitos no casal, é possível que uma das partes (geralmente o homem) incorra em violência patrimonial quando destruir propriedade, ocultar documentos, reter objetos ou recursos econômicos; com o único propósito de causar danos à outra pessoa.
Pode-se dizer então que a violência patrimonial está associada à violência psicológica, pois a vítima é prejudicada ao receber maus-tratos, cujo objetivo é fazer a pessoa se sentir mal e humilhar outra.
Tem por objetivo principal causar danos a bens móveis ou imóveis em degradação do patrimônio da vítima ou a bens da comunidade conjugal.
É importante lembrar que se alguém danificar seus bens ou pertences, ocultar sua correspondência ou seus documentos pessoais, ou se desfazer de seus bens sem o seu consentimento, está praticando violência patrimonial contra você. É provável que pensem que não se trata de violência, uma vez que não envolve bater ou gritar, mas são ações que ferem e prejudicam o direito a uma vida digna.
