A Bíblia conta que há aproximadamente 2.000 anos algo extraordinário aconteceu: uma mulher de família humilde, de origem judaica e chamada Maria, recebeu a visita do anjo Gabriel, enviado por Deus, para lhe fazer um anúncio para esta mulher. O anjo o informou que ele teria um filho e que se chamaria Jesus, que ao mesmo tempo seria filho de Deus.
Desde este acontecimento, esta mulher entrou para a história como a mãe de Deus e para nos referirmos a ela falamos da Virgem Maria. Na Igreja Católica é representado como um modelo de obediência e é contrastado com a desobediência da parte de Eva, no jardim do Éden.
Na cultura ocidental, por influência da religião, a virgindade era considerada até pouco tempo atrás como sinônimo de mulher virtuosa, onde é tradição que a mulher chegasse ao casamento virgem, pois representava um estado de pureza, que era simbolizado pela cor branca do vestido da noiva.
A Virgem Maria, mãe de Jesus, é aquela que concebeu seu filho Jesus, por obra e graça do Espírito Santo, e sem ter tido relações sexuais com homem algum. Além disso, o conceito é aplicado às mulheres que a Igreja destacou por sua pureza e integridade que as caracteriza.
Da mesma forma, falamos de virgem no sentido de coisas que são mantidas em um estado de pureza ou original, como a terra que ainda não foi cultivada ou uma fita de vídeo ainda não utilizada. Outra aplicação do termo é referir-se a produtos que não passaram por processos artificiais durante sua fabricação, ou seja, não são refinados ou possuem conservantes, como é o caso do azeite virgem, que é simplesmente um suco de azeitona em estado de pureza.
Em relação à virgindade de Maria, deve-se lembrar que a igreja cristã primitiva entendia que a sexualidade tinha um componente pecaminoso, por isso a única forma digna de Maria ser mãe de Deus era por meio de uma concepção não pecaminosa. É por isso que, no Novo Testamento que foi escrito durante os primeiros séculos do movimento cristão, observou-se o fato de que Maria foi concebida por obra do Espírito Santo. Este fato é conhecido no Cristianismo Católico como o dogma da Imaculada Conceição.