A religião iorubá, que compreende os conceitos e práticas religiosas tradicionais do povo iorubá, é encontrada principalmente no sudoeste da Nigéria e nas partes adjacentes de Benin e Togo, comumente conhecidas como iorubá. A religião iorubá é ancestral ou parcialmente ancestral das religiões afro-americanas Santeria, Trinidad Orisha, Palo, Umbanda, Brujeria, Hoodoo, Candomblé, Quimbanda, Orixá, Xangô de Recife, Xangô del Nordeste, Comfa, Espiritismo, Santo Daime, Obeah, Candomblé, Abakuá, Kumina, Winti, Sanse, Vodu Cubano, Vodu Dominicano, Vodu de Louisiana, Vodu Haitiano e Vodun. As crenças religiosas iorubás fazem parte do itan, os complexos conceitos culturais que constituem a sociedade iorubá.
Segundo Kola Abimbola, os iorubás desenvolveram uma cosmologia robusta. Em suma, afirma que todos os seres humanos possuem o que é conhecido como " Ayanmo " (destino) e espera-se que se tornem um em espírito com Olodumare (Olorun, o criador divino e fonte de toda energia). Além disso, os pensamentos e ações de cada pessoa em Ayé (o reino físico / da Vida) interagem com todas as outras coisas vivas, incluindo a própria Terra.
Cada pessoa tenta alcançar a transcendência e encontrar seu destino em Orun-Rere (o reino espiritual daqueles que fazem coisas boas e benéficas). O ori-inu (consciência espiritual no reino físico) deve crescer para consumar a união com seu "Iponri" (Ori Orun, eu espiritual).
A maioria dos homens iorubás são agricultores, yamis, milho e painço como alimentos básicos, bananas, amendoim, feijão e ervilhas como colheitas subsidiárias; O cacau é uma importante safra comercial. Outros são mercadores ou artesãos. As mulheres trabalham pouco na fazenda, mas controlam grande parte do complexo sistema de mercado (seu status depende mais de sua própria posição no mercado do que do status de seus maridos). Os iorubás estão tradicionalmente entre os artesãos mais qualificados e produtivos da África. Eles trabalharam em ofícios como ferraria, tecelagem, couro, fabricação de vidro, marfime escultura em madeira. Nos séculos 13 e 14, a fundição de bronze iorubá usando o método de cera perdida atingiu um pico de excelência técnica nunca igualado posteriormente na África Ocidental. As mulheres iorubás estão envolvidas na fiação de algodão, tecelagem de cestos e tinturaria.
