A filosofia da mente é uma das especialidades da filosofia que lida com o estudo da natureza das imagens mentais, bem como seus processos e causas. Em outras palavras, este ramo é responsável por assuntos ou aspectos relacionados aos diferentes processos mentais e sua conexão com o corpo humano, especialmente o cérebro; portanto, a questão do comportamento dos estados mentais e físicos de um indivíduo ocupa um lugar fundamental nesta área.
A filosofia da mente investiga questões epistemológicas relacionadas à capacidade de conhecimento da mente, bem como questões ontológicas sobre a natureza dos estados mentais. Embora esse fenômeno pareça coincidir com a usual psicologia filosófica escolástica, hoje conhecida como antropologia filosófica, é mais a filosofia da mente originada em um ambiente de tipo anglo-saxão.
Este ramo surge no contexto das ciências cognitivas e que na atualidade pode ser considerado como a área das ditas ciências que filosoficamente reflete sobre os contratempos a que se opõem. No início do século XX, a filosofia da mente manifesta-se como uma designação própria dos estudos delineados com os procedimentos da filosofia analítica e que procura fornecer conteúdos aos sujeitos "mentalistas" sem naufragar pelo reducionismo fisicalista do empirismo lógico do Círculo da Viena; ou pelo menos assim várias fontes afirmam.
Finalmente, podemos dizer que, em um sentido geral, a filosofia da mente compreende aquele grupo de reflexões filosóficas sobre o comportamento mental, a relação entre a mente e o cérebro, e um conjunto de questões filosóficas semelhantes, como a referida acima. a natureza do conhecimento mental e, conseqüentemente, a natureza da realidade.
