O Grupo dos Oito ou G8 é um grupo de países industrializados de grande importância política, econômica e militar no mundo. É composto pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia. Conta ainda com a participação da Comunidade Européia (CE).
Não há critérios específicos que determinem se um país pertence ao grupo, uma vez que não são os países mais industrializados; nem são eles os que têm a maior renda per capita ou PIB. Pode-se dizer que são alguns dos países mais desenvolvidos e que, ao mesmo tempo, têm grande influência política e econômica mundial.
O grupo nasceu de forma informal como resultado das reuniões dos ministros de finanças da França e da Alemanha. Mais tarde, eles convidaram outros chefes de governo para participar dessas reuniões com eles. Em 1973, formou-se um grupo constituído inicialmente por seis países (Reino Unido, Alemanha, França, Japão, Itália e EUA), conhecido como Grupo dos Seis (G6).
Em 1976 juntou-se ao Canadá e em 1977 à Comunidade Europeia, passando a constituir o Grupo dos Sete (G7). Na cúpula de Denver de 1997, o presidente russo Borís Yeltsin esteve presente como convidado; A Federação Russa foi considerada um membro pleno desse fórum na cúpula de Washington em 1998, e o nome Grupo dos Oito ou G-8 foi cunhado.
As cúpulas do G8 são realizadas anualmente, onde os representantes desses países se reúnem para discutir temas da atualidade, no que se refere à gestão política e econômica, comércio internacional, relações com países em desenvolvimento, energia e terrorismo.
Também de tecnologia, mídia, meio ambiente, crime, drogas, direitos humanos e segurança. Tudo isso com caráter internacional e considerando a formulação de estratégias de ação comum para a solução dos problemas que atualmente se colocam no mundo.
Dizem que as discussões do G8 são informais, não tem poder de decisão e que por se reunir não prejudicam ninguém. No entanto, a realidade mostra que inúmeras iniciativas surgiram do G8 que exacerbaram o processo de globalização econômica.
Os oito países se revezam para sediar as cúpulas anuais, não têm um local nem uma estrutura formal. Representantes de outros países não pertencentes ao G8 podem participar de cúpulas como observadores. Em 2005, países muito importantes na economia mundial como Brasil, China, Índia, México e África do Sul foram convidados, o nome do grupo passou a ser G8 + 5 ou G13.