A Jurisdição é o poder, derivado do poder do Estado de resolver os conflitos pessoais de qualquer cidadão utilizando a lei como meio de pressão para que o veredicto escolhido pelo juiz seja satisfeito. A palavra deriva do latim "jus" (à direita), "dicere" (declarar) e "lurisdictio" (ditar à direita). As jurisdições surgiram como uma medida organizacional para iniciar processos contra criminosos, além de criar um espaço para manter os juízes organizados e, também, atualizar seus conhecimentos; É importante destacar que esta é uma das organizações que surgiu quando surgiu uma sociedade emergente.
O conceito de jurisdição possui um caráter totalmente definitivo e irrevogável, ou seja, uma vez decidido, nada e ninguém pode anulá-lo. A aplicação jurisdicional é exclusiva do Poder Judiciário de qualquer território do mundo, evidentemente, respeitadas as competências de cada um conforme a matéria. Uma vez exercido o poder do Estado, a ação é considerada como coisa julgada. Ora, quando se fala em definição de jurisdição em sentido amplo, fala-se do território atribuído ao tribunal para exercer o poder que lhe corresponde por direito e por lei.
O que é uma jurisdição
Tabela de conteúdos
O conceito de jurisdição está relacionado com o sítio geográfico que foi atribuído por uma autoridade competente para que os tribunais possam fazer uso das suas capacidades no exercício da lei, respeitadas as competências em função da matéria e valor do tribunal. Em um fator bastante amplo, jurisdição nada mais é do que o local ou território no qual o Estado exerce e aplica a soberania. De acordo com a jurisprudência avaliada pelos juristas, a jurisdição é chamada de função pública que só pode ser exercida por órgãos pertencentes ao Estado com competência específica.
A jurisdição apresenta um conjunto de características e elementos que permitem a sua correta aplicação no território que lhe foi atribuído pela autoridade ou pelo tribunal. Agora, graças aos requisitos estipulados nas leis que permitem o exercício do que é jurisdição, permitem ao Estado dirimir diversas controvérsias, conflitos e problemas de natureza jurídica. Uma vez avaliados cada um dos elementos submetidos a julgamento, é instaurada a coisa julgada e, em seguida, executada uma sentença que pode ser favorável ou não. Isso, em um nível geral, abrange o significado do que é jurisdição.
Características de uma jurisdição
Como mencionado anteriormente, tudo o que se refere à jurisdição possui uma série de características que permitem sua correta aplicação livre de vícios ou fraudes legais. Fala-se mesmo de uma característica pública, única, exclusiva e não delegável. Você percebe algo importante neles? Pois sim, precisamente cada um deles está presente na definição de jurisdição precisamente porque é graças a eles que pode existir. Se um desses elementos estiver faltando, então não falaria de uma jurisdição ou, na pior das hipóteses, seria totalmente falho e qualquer decisão tomada sob essa premissa seria nula.
Bem, vendo isso do ponto de vista característico, pode-se partir da premissa pública. Por que uma jurisdição é pública? Porque o Estado é o encarregado de exercer a soberania sobre o povo, isso é feito por meio de uma jurisdição concorrente, para que possa não só fazer a sua vontade segundo a jurisdição e competência, mas também satisfazer as necessidades dos indivíduos e até das instituições que devem passar por processos judiciais ou, neste caso, por processo jurisdicional. Ressalte-se que, graças a essas características, é regulamentado por meio das normas de direito público.
Por outro lado, existe a característica única, que trata de um processo jurisdicional em nível nacional, ou seja, é sempre o mesmo, não há mudanças, nem pequenas transformações ou qualquer coisa que tenha a ver com a mudança total ou parcial deste. Quanto à exclusividade deste tema, cabe mencionar que o mesmo se subdivide em dois aspectos altamente imperativos não só para o entendimento dos estudiosos do Direito, mas também para a aplicação no território específico ou nacional. Fala-se de exclusividade em nível interno, que inclui os tribunais autorizados apenas pela constituição de um determinado país a exercer sua soberania.
Já a exclusividade externa se refere ao fato de que os Estados podem exercer sua soberania excluindo os demais independentemente. Por fim, há o caráter indelegável e é realmente o mais importante de tudo, isso porque o juiz que foi investido de jurisdição e competência não pode desculpar, delegar ou inibir-se no exercício da administração da justiça. O simples fato de infringir essa característica suporia uma grave consequência para o advogado. Não basta aceitar a função, mas garantir que ela está sendo aplicada de maneira correta, livre de vícios e seguindo os parâmetros da lei.
Diferença entre jurisdição e jurisdição
Conforme mencionado ao longo deste post, a jurisdição diz respeito a um determinado território atribuído a um tribunal para que este exerça o poder de administrar a justiça graças ao poder que o Estado lhe deu. Agora, em termos de jurisdição, isso se refere a um poder imposto pelo estado para ouvir um determinado conflito. Na área do direito, falamos de questões cíveis, comerciais, criminais, trabalhistas, constitucionais, etc. Se um tribunal tem jurisdição comercial, ele não pode decidir sobre uma disputa trabalhista, mesmo quando tem jurisdição porque não é um assunto que o preocupa ou simplesmente porque não tem conhecimento adequado para resolver a disputa.
A diferença entre jurisdição e competência é muito latente e cada premissa é especificada na constituição de cada território existente no mundo. Pode-se até falar de jurisdição voluntária em diferentes jurisdições, mas são casos especiais que devem ser avaliados com muito cuidado. A competição, assim como a jurisdição, também tem sua própria classificação. É uma classe territorial, que concede a criação de um tribunal ou tribunal com competência em determinadas matérias em uma área geográfica específica. Existe a jurisdição objetiva, que é escolhida pelo tribunal que se encarregará de resolver o conflito.
Por fim, a competição pela conexão, que reúne os processos que têm sujeitos ou objetos em comum. Isso é feito na esfera administrativa para evitar o tratamento isolado de um crime ou conflito já denunciado anteriormente.
Elementos de jurisdição
Assim como possui uma série de características e classificações, a jurisdição também possui 3 elementos fundamentais para sua aplicação nos territórios designados, que são a forma, o conteúdo e a sua função. O formulário nada mais é do que as partes que compõem o processo judicial, é também denominado como parte externa deste procedimento e é composto pelo juiz e pela parte ativa e passiva. Da mesma forma, enfrenta-se o conteúdo, que se baseia no próprio conflito que gera a necessidade de constituição de um tribunal e de julgamento.
Para que esse elemento tenha efeito, é necessário o poder de coercibilidade do Estado, caso contrário, não se fala em ator jurisdicional. O conteúdo é, em termos jurídicos, a forma de reparar o direito lesado ou violado por determinada pessoa, instituição, entidade e até mesmo empresa. Depois de exaustivamente estudado o conteúdo, as partes podem agir, pedir a reparação do direito em razão dos danos e, por fim, o tribunal emite uma sentença que deve ser executada o mais rápido possível. Para isso é feita uma gestão jurisdicional competente.
Por fim, existe o elemento da função, cujo objetivo principal é criar uma garantia constitucional de reparação do direito lesado, desde que sancionado pela constituição do território ou por qualquer lei ordinária em vigor durante o processo. A garantia é a satisfação das necessidades do coletivo, se esta não for satisfeita não se pode falar de Estado e muito menos, falar da jurisdição e tudo o que a ela se relaciona. Aqui, é feita menção ao caráter não delegável, pois, ao contrário das leis, as sentenças proferidas pelos tribunais não podem ser alteradas.
Limites de jurisdição
Ao longo desta postagem, foi especificado que a atividade em matéria de jurisdição abrange o tempo e o espaço, levando-se isso em consideração, fica ainda mais claro que existem limitações marcantes que podem impedir a sua aplicação em determinadas áreas. Os limites temporais estão relacionados com a posição do juiz, ou seja, a constituição confere a determinada pessoa o poder de fazer valer a justiça no tribunal, mas é claro que tudo tem um prazo estipulado. Uma vez expirado esse período, esse juiz não pode exercer a jurisdição.
Agora, os limites de acordo com o espaço estão subdivididos em dois aspectos importantes: Limites externos e internos. Os primeiros delimitam o espaço no qual a jurisdição será aplicada. A regra geral é que a soberania do estado é o limite. Agora, os reclusos incluem também a jurisdição de outros países e até as suas próprias funções, daí nasce a chamada competência, que tem sido mencionada em múltiplas ocasiões neste amplo e extenso tema relacionado com o direito. Outro limite importante que deve ser destacado é o respeito aos direitos fundamentais de todos os cidadãos de um determinado território.
No que se refere a este último, o limite é bastante acentuado, pois nenhum juiz pode aplicar uma sentença que atente contra os direitos fundamentais das pessoas, que estão previstos nas constituições dos países do mundo. Em alguns estados, esses direitos são vida, educação, liberdade de expressão, liberdade de sexo e até religião. Os direitos humanos estão acima da jurisdição e de qualquer lei ordinária em vigor ou a ser criada e que não pode ser alterada a menos que a decisão seja unilateral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Nem mesmo uma jurisdição voluntária ou de saúde pode anular esses direitos fundamentais.
Qual é o processo jurisdicional
Esse processo é ainda mais longo e extenso do que a mesma definição de jurisdição, até porque se trata de um acúmulo ou conjunto de ações judiciais que serão resolvidas em juízo, para que o uso e a aplicação corretos possam ser feitos. da lei não apenas para resolver o conflito apresentado, mas para satisfazer as necessidades do grupo ou indivíduos cujos direitos foram violados. Nestes casos, os tribunais devem cumprir o dever de oferecer proteção jurídica efetiva, suficiente e eficiente.
O processo jurisdicional é representado pelo Estado através de tribunais previamente constituídos, pelos intervenientes e interessados, que neste caso são o autor e o arguido e, por último, por terceiros que, de uma forma ou de outra, tenham interesses no caso ou cuja presença seja imprescindível para a resolução do conflito. Os processos são utilizados e especificados para a aplicação de determinada lei, é claro, levando em consideração a competência do ato para poder resolvê-la. Esse processo tem dois momentos importantes, o constitucional, que cita a Carta Magna de um território, e o processual, que aciona os artigos para administrar a justiça.
Há algo extremamente importante que deve ser levado em consideração nesta seção: o processo e o procedimento não são a mesma coisa. O procedimento abrange todas as regras e mecanismos utilizados no julgamento para poder realizá-lo e esclarecer dúvidas ou dirimir o conflito. Em termos gerais, trata-se dos atos, leis, perícias, resoluções e procedimentos que se realizam para o esclarecimento definitivo dos fatos, isto é feito pelos juízes e pelos tribunais no uso de suas atribuições como órgãos administrativos de justiça.
Por outro lado, existe o processo, que é extremamente complexo, isso porque, apesar de o processo referir-se à existência de um procedimento em andamento, ele nem sempre está presente nos procedimentos. O processo aborda a relação dos ativos com o julgamento e seu objetivo final, ou seja, os meramente interessados e o objetivo que desejam alcançar, o prêmio ou o direito que desejam salvaguardar. O processo tem um objetivo muito claro e é concluir o julgamento de uma forma justa para todas as partes, a justiça estará sempre em primeiro lugar.
Para que isso seja alcançado, o processo utiliza o procedimento. A palavra procedimento não é única e exclusiva ao direito processual, nem ao contencioso, pode ser utilizada e utilizada em diversos contextos, além disso, no processo judicial, é parte externa, atividade formal que tem lugar e interesse nos atos processuais. Se o direito processual for levado em consideração, é muito claro que ele é orientado e trata diretamente do processo (julgamento) e não do procedimento. Realmente, isso pode se tornar bastante complexo à primeira vista, mas assim que você tiver conhecimento suficiente do assunto e lidar com os aspectos de todo esse conteúdo, tudo isso ficará totalmente claro.
Jurisdição é um tema amplo que vale a pena estudar, não apenas para tópicos gerais, mas também para tópicos específicos, como jurisdição sanitária e sua importância nos centros de saúde em todo o mundo e o efeito dos órgãos jurisdicionais em um território como no mundo.