A lei de Boyle-Mariotte, ou também chamada de lei de Boyle, são postulados que foram realizados de forma independente pelos físicos Robert Boyle em 1662 e Edme Mariotte em 1676. Esta lei pertence às chamadas: leis dos gases, que associa o volume e a pressão de uma quantidade específica de gás contido em uma temperatura contínua.
Esta lei determina o seguinte:
A pressão produzida por uma força química é inversamente proporcional à massa do gás, desde que sua temperatura seja mantida permanente. O que significa então que se o volume aumentasse, a pressão diminuiria e se a pressão aumentasse, o volume diminuiria.
Esta lei foi inicialmente proposta por Robert Boyle no ano de 1662. Edme Mariotte, por sua vez, através de suas pesquisas, também chegou à mesma conclusão de Boyle, porém a publicação de sua obra só foi possível no ano de 1676. É por esta razão que esta lei aparece em muitos textos com os nomes de ambos os cientistas.
Agora, para demonstrar sua teoria, Boyle realizou o seguinte experimento: injetou gás em um recipiente com um êmbolo e verificou as diferentes pressões que se manifestavam quando o êmbolo era abaixado, pois com isso a pressão no gás aumentava proporcionalmente, à diminuição do seu volume.
Quanto ao seu campo de aplicação, seu uso mais frequente é na área de mergulho, onde através da aplicação da lei, é possível especificar a duração de um recipiente cheio de ar comprimido e sua produtividade a uma determinada profundidade..
Cumpre acrescentar que esta lei, juntamente com a lei de Graham e a lei de Charles e Gay Lussac, constituem as leis dos gases, que explicam o comportamento de um gás ideal. Essas três leis podem ser generalizadas na equação geral dos gases.
É importante lembrar que apesar de o estudo das características dos gases ser de pouco valor e interesse para alguns, deve-se considerar o fato de que a evolução tecnológica tem sido possível, em grande parte, devido à sábia habilidade dos manipular esses elementos, começando do domínio dos oceanos ao espaço sideral.