A poesia elegia foi definida como uma composição formal, como um poema expressão dolorosa de arrependimento, tudo o que representa dor por perdas ou ações inesperadas da vida como ilusões, o tempo, o amor perdido ou entes queridos perdidos em. a morte, o próprio sentimento de perda e dor.
A elegia vem do grego "ἐλεγεία", passando para o latim como "elegeia" que define uma qualidade no termo élegos que dá um sentido de canção triste. Sendo uma combinação de duas variedades de versos, um pentâmetro que é composto por uma sílaba longa com o dobro do comprimento das duas sílabas curtas que se seguem e o hexâmetro que se forma com um dáctilo e um espondeu.
Na Idade Média, os escritores só escreviam até a morte e era conhecido como canto fúnebre ou plantador de elegia fúnebre e era usado como poema público para a morte de uma pessoa do poder público. Esta composição lírica é reconhecida pelo seu tom melancólico, pois não só as perdas humanas como o amor também ocuparam o centro das atenções, guerras, derrotas e catástrofes.
Tem sido um subgênero da poesia lírica que eles também usaram, embora em poucas ocasiões para mostrar alegria, como faziam alguns poetas gregos e latinos, mas sua ideia central é a dor, que sendo sinônimo de reclamação, a elegia foi Foi se transformando ao longo do tempo, mas continua mantendo sua essência na literatura moderna, usando palavras ou versos mais atuais, mas ainda demonstrando a vida trágica de uma pessoa. Lembrando que as elegias gregas são muito tristes dando mais força a uma época com muito poder melancólico, enaltecendo uma época atolada em dores e perdas.
Naquela época se destacavam escritores como Solón, Theogonías, Mimnermo, Calino e Semònides. Como os latinos são Propercio, Tibulo e Ovidio, este último foi um poeta da época romana, adaptou contos mitológicos gregos à cultura latina, sendo famoso por suas cartas de namorados e por seu poema "Tristia" que fala sobre seu exílio da Roma Antiga.