Um sujeito consciente é "aquele que sabe", aquele que realiza a atividade do conhecimento. Ele é aquele que percebe algo, aquele que possui com sua mente as características de um ser. As faculdades cognitivas (olhos, ouvidos, compreensão, etc.) permitem que alguém perceba o que está acontecendo ao seu redor. Esse centro de conhecimento é o sujeito Saber.
Muitos filósofos refletiram sobre o nível de conhecimento que os seres humanos possuem ou podem alcançar. Como conhecedores, existem aqueles que afirmam que o homem não tem acesso à verdade ou realidade última, mas sim conhece certos fenômenos que surgem dela. Nesse sentido, o conhecimento é entendido como um saber extraído da realidade, estando o sujeito localizado fora dela.
Existem diferentes tipos de ações. Existem ações que são imanentes, ou seja, são um fim em si mesmas. Um tipo indistinguível de ação é o ato de conhecer, uma vez que o conhecimento não é um meio em relação a um fim, mas um objetivo que tem uma validade positiva por si mesmo.
Ao longo da história da filosofia, existem diferentes teorias do conhecimento que abrem o debate em torno do próprio processo de conhecimento. Existem pensadores que acreditam que o ser humano pode acessar a realidade por meio de seu conhecimento. É o caso, por exemplo, do pensamento realista de Tomás de Aquino.
O positivismo como corrente filosófica que afirma que o sujeito que conhece está apenas na capacidade de perceber uma manifestação da realidade, apenas um aspecto da realidade, uma vez que não tem acesso à realidade de forma absoluta.
Por outro lado, o construtivismo afirma que o sujeito que conhece constrói ou gera sua própria realidade a partir de sua subjetividade. Do que se pode dizer que a realidade não é externa, mas pertence ao seu cerne mais íntimo, é uma representação mental criada pelo aparelho psíquico, e os indivíduos interagem permanentemente com a realidade para gerar algum tipo de conhecimento para compreender seu ambiente. transforme-o de acordo com suas necessidades e adapte-se ao ambiente.
Por se constituir como sujeito consciente (que tem conhecimento), o ser humano é livre porque pode decidir o que fazer de acordo com seu pensamento. Isso não significa, é claro, que o conhecimento esteja isento de interações sociais.