A arte abstrata é uma das formas de expressão que mais desperta o interesse pela arte. Isso ocorre porque ele usa um grande número de elementos, como cor, forma, linhas ou texturas. Sua popularidade aumentou durante grande parte do século 20, permanecendo em vigor até hoje. A abstração geométrica é um dos muitos aspectos da arte abstrata, que se caracteriza pelo uso de diferentes formas geométricas, organizadas de forma “lógica”, para recriar uma determinada forma.
Tecnicamente, as obras compostas com um estilo semelhante ao da abstração geométrica são dispostas de forma que não representem entidades ou objetos que possam ser palpáveis na realidade. Note-se que, da mesma forma, os artistas que defendem esta expressão peculiar afirmam que procuram torná-la algo universal e, sobretudo, objetivo, através do uso racional das diferentes formas neutras e simples; Além disso, argumentam que as linhas conferem à obra um tom delicado, claro e com precisão fria. Seu precursor mais importante foi Wassily Kandinsky, um pintor russo que se mudou pela Europa expondo as virtudes artísticas que a abstração trouxe consigo.
Seus antecedentes incluem o Suprematismo, movimento promovido pelo artista russo Kasimir Malevich, por volta de 1915, cuja característica mais marcante era a reduzida gama de formas e cores usadas para fazer as pinturas; foi chamada de "uma das formas mais puras de arte abstrata". Da mesma forma, o neoplasticismo, que ousa Piet Mondrian como o expoente máximo, se destacou por decompor a forma daquilo que apenas as silhuetas mais básicas representariam, com cores primárias; Uma das frases mais famosas do referido artista, dita: “Todo verdadeiro artista sempre foi inconscientemente movido pela beleza da linha, da cor e das relações entre elas, e não pelo que são capazes de representar”.